RESENHA - QUADRINHOS: BATMAN - ANO UM

Batman – Ano Um (título original: Batman – Year One), é uma mini-série em 4 edições na qual acompanhamos o “pontapé inicial” de duas emblemáticas figuras do universo da DC Comics: Batman e o (ainda) Tenente Jim Gordon. Nessa mini-série somos apresentados a ambos os personagens principais, cada um à sua maneira: Jim Gordon, em seu primeiro ano na tão famigerada e desorganizada Gotham City, e Bruce Wayne, regressando de seu retiro de vários anos, logicamente para aperfeiçoar-se e para então, vestir seu manto de Homem-Morcego.

Escrito por Frank Miller, e desenhado por David Mazzuchelli, Batman – Ano Um, como o próprio prefácio que antevê a mini-série, nada mais é do que uma “refinação”, e não um recomeço para o justiceiro de Gotham, e percebemos o quanto, tanto Batman quanto Jim Gordon são parecidos em seus ideais, mas com diferentes pontos de vista e meios para que seja feita a Justiça nas ruas de uma cidade dominada por mafiosos, traficantes, prostitutas e policiais corruptos, estando ambos fadados a confiarem futuramente um no outro.

Somos apresentados também a futuros personagens que permearão outros arcos de Batman, como Selina Kyle, Harvey Dent e Romano Falcone que, apesar de não serem tão bem desenvolvidos, também tem sua importância para que a narrativa se desenrole. Uma das coisas que também chama a atenção são os desenhos de Mazzuchelli, que estão diretamente interligados com os traços dos quadrinhos antigos do Batman, de seus primeiros volumes, o que não só é uma homenagem direta aos desenhistas que primeiramente o desenharam, como também um atrativo charmoso e muito bem pensado, visto que é uma “origem” do personagem. Outra figura merecedora de crédito é a colorista Richmond Lewis, que trouxe cores minimalistas, criando tons quase em preto e branco, e nos ambientando em uma Gotham City suja, fria, doente e soturna (atentem aos tons de amarelo, marrom, verde e cinza, que permeiam toda a história).

Em suma, Batman – Ano Um não é uma mini-série que irá mudar sua vida, mas que serve sim, para complementar não só o universo do Homem-Morcego, como também para nos mostrar um lado mais falho do ser humano, seja ele um herói ou não (o meu volume favorito foi o terceiro).
Nota: 10









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One Response to this post

  1. A. J. Ryckz on 24 de setembro de 2011 às 17:03

    Uma das melhores histórias do Batman e sem dúvida o meu favorito.

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