POESIA (02/04/09)

Luzes no horizonte, sem medo, sem fronte,
Olhos crescem aos montes, mas olhando pra onde?
Coisas estranhas, a solidão me atormenta,
Ferozes aranhas, a dor ainda me agüenta?
Felicidade, prato servido frio sem coragem,
Cumplicidade, nada a ver, exageros à parte,
Miragem, lágrimas perdidas à margem do absurdo,
Quando o sangue dos inocentes nos leva aos delírios
Alucinados e adjacentes dos abusos,
Elixir que desce amargo e ríspido
Bebo mais um pouco e logo me engasgo, mas logo repito
Palavras que surgem vazias, sem fogo, mas feridas
Começam a fazer sentido, os relógio sem horas
E os calendários sem dias, os espelhos sem reflexos
E os prismas sem vida, carência de carinho,
Quando e como o amargo vinho, crescerá como árvore de pinho,
Comece pelo começo e repita o tortuoso caminho.
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