Quer Uma Balinha?

Você aceita uma balinha? De você, não! Ora, por quê? Porque ela deve estar envenenada, com uma “urucubaca”, ou algo assim, só por isso. Envenenada? Por quê? Por que eu faria uma coisa dessas? Eu sei lá por quê! Só sei que pra todo mundo que você oferece uma bala, a pessoa cai doente. Ora, isso é ridículo. Ridículo? Pois bem, então. Vamos aos fatos: a menina da portaria. Pegou virose. Ora, mas virose é algo bastante comum. Pode acontecer com qualquer um...! isso não prova nada. Segunda!: a menina do telemarketing. Que menina? Como ‘que menina?’ aquela do rabo de cavalo, que vem sempre de rosa. Hum...! que tem ela? Pegou caxumba. Ué, mas ela pode ter pego de qualquer um: do namorado ou de um irmão pequeno, por exemplo. Ou do filho dela, quem sabe. Ela é solteira e não tem filhos ou irmão pequeno. Terceira!: o rapaz que trabalha no estacionamento. Qual?...
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Por Qual Porta?

Por qual porta? Sei lá, você escolhe dessa vez. As minhas últimas duas escolhas não foram das melhores. É, é verdade, mas as minhas também não ficam muito atrás. Pô, mas eu até que gostei daquela porta verde... Qual? Ah, sim, aquela que a gente foi parar numa praia? É, essa mesma. É... pena que aquele vulcão entrou em erupção e a gente quase morreu derretido. Pois é... a do velho oeste também foi bacana, até o momento em que confundiram a gente com pistoleiros procurados pelo Estado e a cidade toda tava tentando matar a gente. É... aqueles desenhos de “procurados” eram bem malfeitos. Qual foi a pior pra você até agora? Hum... talvez aquela onde a gente foi parar no ninho de um tiranossauro. Aquilo não foi muito agravável. Como poderíamos saber que os tiranossauros cagam próximos do ninho? E quer saber? Acho que ainda estou com o cheiro...
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O Megafone (13/12/07)

Uma gota de orvalho cai sobre a face de um homem que é despertado de seu sono profundo e sereno. Ele abre os olhos lentamente. Pequenos feixes de luz iluminam aos poucos o ambiente, apesar de o tempo estar nublado. Ele contempla o enorme acizentado céu através das copas das árvores. Permanece por um tempo imóvel, desorientado. Subitamente ele se levanta, caindo em si. Ele está nu e sujo. Ao seu redor, uma enorme selva o cerca. Ele olha para todos os lados, tentando se localizar e ao mesmo tempo parece que procura por algo que o faça lembrar como ele chegou ali. Aos pés da árvore na qual ele acordou, ele a encara e, logo em seguida, começa a escalá-la. Em um dos galhos superiores, um dos últimos do topo da árvore, mais uma vez, ele observa a selva e os pequenos feixes de luz que transpassam as nuvens carregadas. Uma pequena garoa se inicia....
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POESIA II (03/04/09)

Tempo subjetivo, esquisito, aflito, sem hora, sem risco, Rabisco organizado, caos desamontuado, desacostumado, Escrachado, afobado, desregulado, derrotado, Abrigo dos fracos é o seio da terra deserdado, Servindo de capacho para os cegos olhos atordoados, Tempo louco, rouco, barroco, escroto, ridículo, tenebroso, Sem rima não há alvoroço, sem clima não há choro, Sem agulha não há alegria, sem música, banho de água fria, Amigos dos solitários é a cera da vela esgotada, Cujo fogo extinguido é enjaulado na escuridão do tem...
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POESIA (02/04/09)

Luzes no horizonte, sem medo, sem fronte, Olhos crescem aos montes, mas olhando pra onde? Coisas estranhas, a solidão me atormenta, Ferozes aranhas, a dor ainda me agüenta? Felicidade, prato servido frio sem coragem, Cumplicidade, nada a ver, exageros à parte, Miragem, lágrimas perdidas à margem do absurdo, Quando o sangue dos inocentes nos leva aos delírios Alucinados e adjacentes dos abusos, Elixir que desce amargo e ríspido Bebo mais um pouco e logo me engasgo, mas logo repito Palavras que surgem vazias, sem fogo, mas feridas Começam a fazer sentido, os relógio sem horas E os calendários sem dias, os espelhos sem reflexos E os prismas sem vida, carência de carinho, Quando e como o amargo vinho, crescerá como árvore de pinho, Comece pelo começo e repita o tortuoso camin...
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CARAMBA!

Caramba! O que foi? Sei lá, deu vontade de falar “caramba”. Por quê? Ué, porque deu. Você nunca teve vontade de soltar uma interjeição a esmo? Não...! Por que não? Porque eu sou normal. Ah, ta bom. Você é normal? Sou sim. O quão normal você é? Sou normal o suficiente para não soltar interjeições sem motivo. E quem disse que eu soltei uma interjeição sem motivo? Ué, você mesmo. Ou será que estou ficando louco? Louco? Talvez. Surdo, com certeza. Que mané surdo! Quando que você disse isso? Eu disse que tive vontade de dizer “caramba”. Isso não é o suficiente para você? Na verdade, não. Essa sua “vontade” não me satisfez. Dê-me outro motivo mais forte para você soltar esse “caramba”. Ah não... é melhor deixar isso pra lá. Mas como é que pode uma coisa dessas? Foi você quem começou! Pois é, e agora vou terminar. Ah, é assim então? Beleza. Caramba! O...
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Conflito (O Dia D) - Prelúdio

Dez mil soldados com armas em punho avançam pelo campo de batalha ao mesmo tempo em que o sol nasce e banha a bela visão do Apocalipse que irá se iniciar assim que as brumas da manhã se dissiparem. Eles lutam por ideais desconhecidos. Do outro lado, quase vinte mil homens desarmados, famintos, tremendo de frio e de medo. Estes lutam pela liberdade de um povo sofrido e discriminado por serem diferentes, virem de culturas diferentes, pensamentos diferentes, vidas diferentes. Dentro do conflito, entre os dois exércitos, existe um homem. Um homem que jurou defender a humanidade que ele não construiu, mas que a modificou. Ele contempla os céus por uma última vez, pois ele sabe que não sobreviverá. Lágrimas correm por seu rosto. Desespero toma conta de seu peito, cheio de rancor e outrora em dúvida. Em suas envelhecidas mãos, feridas não pela idade...
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Prelúdio do Fim dos Tempos

No início, começou um apagão. Nada demais. Apenas algumas horas, e à noite. Eu estava dormindo quando aconteceu. Vários Estados ficaram sem luz. O maior problema de ter sido à noite, foi por causa dos ladrões, assaltantes e estupradores que ainda não foram presos, e continuam transitando pelas ruas da cidade. Imaginar uma cidade, ainda mais uma cidade grande como a nossa? Houveram sim, focos de violência, roubos, furtos, saques a lojas e afins. Alguns céticos mencionavam que era o fim dos tempos. Pânico. Ódio. Caos total. E isso em apenas umas 6 horas sem luz, e à noite, quando várias pessoas já estavam dormindo. Já imaginaram o que aconteceria se as horas se prolongassem ao longo do dia seguinte? Felizmente isso não aconteceu. Não ainda. Na segunda vez, o apagão ocorreu 6 horas mais cedo que o primeiro. Eram 17h15m. Fim de uma tarde quente...
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